quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Teorias e conspirações

Não tô nem um pouquinho afim de fazer uma retrospectiva de 2010. Se pudesse resumir em poucas palavras, tive muito sono e muita vontade de viajar!

Cheguei a me prender em algumas teorias, e as vezes chegou a dar certo. Também quis conhecer mais. Mais pessoas, mais lugares, mais livros, mais intimidades, mais oportunidades.
Mergulhei fundo, e algumas vezes me afoguei em algo que se pode comparar a uma piscina de 1000 litros.
Saltei. Ainda não foi de Paraglaid, nem de Bungee jumping (ainda). Mas, ao que se refere a saltos, posso dizer que foram altos, mas que compensaram demais a queda.

Sorri demais! Me descobri, sendo sincera. Fiz novos amigos, e não pretendo voltar atrás.
Na verdade, acho que o que mais compensou esse ano, foi ter feito novos amigos. Na sinceridade de uma brincadeira, ou num momento de "tá precisando conversar, Carol?"... descobri que nunca estive sozinha.
O que eu fiz, foi criar uma barreira entre algumas pessoas e eu. Por medo de me magoar, ou por pré-conceito mesmo.
Mas, nem sei como, destrui essa barreira e hoje aprendi o que é fazer parte de um círculo de amizades.

Ah, também chorei. Muito. Desesperadamente. Compulsivamente.
Mas, me senti melhor. Me senti limpa e sincera comigo mesma.

Foi assim. Esse foi meu 2010.
Eu não queria fazer uma retrospectiva, e ainda não acho que isso tenha sido uma.
Apenas vejo esse "passado" como um espelho de como eu me construi.
O ano que tá chegando, me incomoda um pouco. Mas, num bom sentido. De verdade, tô falando sério.
Me incomoda porque eu tenho bons objetivos. Como nunca tive antes.
Mas, ao mesmo tempo, quero extrair de mim o máximo de ânimo e força pra cumprir tudo o que eu 'ME' prometi.
Quero me dar o gosto de saborear cada momento.

Se for assim, Feliz ano novo pra todos!

Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
(Clarice)

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Os irmãos...

Como pode alguém sonhar
o que é impossível saber?

A rosa que se esconde
No cabelo mais bonito, é um grito
Quase um mito, uma prova de amor
Como eu queria ter um cabelo bonito, só pra pendurar uma rosa e virar um mito!


Assim que o amor entrou no meio, o meio virou amor
O fogo se derreteu, o gelo se incendiou
E a brisa que era um tufão
Depois que o mar derramou, depois que a casa caiu
O vento da paz soprou

Olha só o que esse amor é capaz de fazer, só pelo olhar. Também, é o único que sabe ser o melhor na vida. E ainda pede bis.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Ela foi até o fim...

Hoje recomecei minha leitura desse livro.

Acho que dessa vez, vou até o final.
Mas, sabe o que eu queria de verdade?
Ir até o fim de todas as situações em que me enfiei.
As vezes eu simplesmente paro no meio, com medo de me perder.
As vezes eu nem chego nos 2km percorridos.
As vezes eu desisto antes de pegar estrada.

Tá, nem todo caminho é recomendável seguir até o fim.
Mas, e se eu tiver certeza de que é isso o que eu quero...
é, só não quero mais me distrair no meio do caminho. Pronto, é isso!

(conversa com o eu-lírico)
Nossa, é SÓ isso?
Eu pensei pra caramba, pra chegar nessa solução?
Que droga. Não sou mais a mesma de antes.
Eu poderia ter percebido isso, antes. Nossa, como eu não me liguei?

(vez do eu-lírico racional falar)
Tá, chega de reclamar, fofinha.
Adianta alguma coisa você começar a pensar e não terminar um raciocínio que tava fazendo antes?

(eu-lírico sentimental)
Não, mas...

(eu lírico racional)
Calada aí, mocinha!
Não vou deixar você parar no meio do caminho de novo...

(eu-lírico sentimental)
Calma, não precisa ficar nervosinha...

(eu-lírico racional)
Num tô nervosa.
E chega dessa história, termina o que você tava escrevendo...


(volta à sanidade)

Quando eu terminar o livro, conto pra vocês.
Agora, parem de me distrair.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A grande paixão

E foi assim.

À primeira vista, me impressionou. Olhei por fora, medi as aparências e gostei.
Resolvi dar um grande salto que só poderia me acrescentar um novo caminho a seguir.

Pulei. Nem senti a queda, porque fui totalmente anestesiada pelo êxtase em me sentir traduzida em palavras. É, exatamente assim. Senti como se grande parte de mim tivesse sido escaneada e publicada ao mundo.
Nem me senti exposta, porque eu aprendi a gostar dessa parte de mim que estava à mercê do...
Do que? Também não sei. Pode ser do que eu quiser.
Pode ser, inclusive, de um conto de fadas ou de um drama com final feliz!

Perdi o sono, quis terminar essa história uma vez por todas.
Devorei aquele vocabulário repleto de palavras estranhas, mas que pareciam tão familiares.

Acabou?
É, acabou...
Tem mais?
Sempre tem...

Foi assim.
Depois dessa primeira vez, nunca mais parei.

"Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante"
(Clarice)

Entenda você mesmo!


Incrível como sempre acham que sabem mais sobre a gente, do que nós mesmos!




terça-feira, 30 de novembro de 2010

Faz bem pros olhos, ler bons poemas

Devido a influências diárias de grandes colegas, resolvi postar esse lindo poema que é agradável à leitura e faz delirar qualquer um que já se submeteu, se submete ou se submeterá a uma grande paixão.

Eu sei que atrás desse universo de aparências,das diferenças todas, a esperança é preservada.
Nas xícaras sujas de ontem o café de cada manhã é servido. Mas existe uma palavra que não suporto ouvir e dela não me conformo.
Eu acredito em tudo, mas quero você agora!Eu te amo pelas tuas faltas, pelo teu corpo marcado, pelas tuas cicatrizes, pelas tuas loucuras todas,minha vida.
Eu amo as tuas mãos, mesmo que por causa delas eu não saiba o que fazer das minhas.
Amo o teu jogo triste e as tuas roupas sujas é aqui em casa que eu lavo.
Eu amo a tua alegria mesmo fora de si, te amo pela tua essência e te amo até pelo que você podia ter sido, se a maré das circunstâncias não tivesse te rebanhado nas águas do equívoco.
Te amo nas horas infernais e na vida sem tempo...
Te amo pelas crianças e futuras rugas.
Te amo pelas tuas ilusões perdidas e teus sonhos inúteis...
Amo teu sistema de vida e morte, te amo pelas tuas entradas, saídas e bandeiras e te amo desde os teus pés até o que te escapa.
Te amo de alma para alma e mais que as palavras, ainda que seja através delas que eu me defendo quando digo que te amo mais que o silêncio dos momentos difíceis,
quando o próprio amor vacila

Depois disso, nada a declarar. O silêncio fala sozinho!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Dentro do quarto


Ontem eu resolvi arrumar meu armário. Fazia tempo que eu abria a porta dele e via aquele amontoado de roupas queridas, e sabia que não tinha espaço pra mais nada.

Para proporcionar espaço para novos “modelitos”, decidi fazer uma limpeza de roupas que eu não usava mais (e algumas que nem cheguei a usar).

Inesperadamente, acabei tirando uma quantidade incrível de roupas “inúteis” pra mim, e que serão úteis para outras pessoas.

No meio disso tudo, minha brilhante mente (¬¬) começou a fazer comparações da situação com a minha própria vida.

É, é isso mesmo. Eu comecei a pensar em quantas coisas eu preciso tirar de dentro de mim, pra dar lugar pro que eu realmente preciso. Com o decorrer do tempo, adquiri emoções e [res]sentimentos que nem combinavam comigo. Outras eu nem cheguei a usar. A maioria eu usei por muito tempo, mas já estavam desgastadas demais para sair à mostra. Tinha também algumas peças que, olhando hoje, cheguei a pensar: porque eu usei isso?

Enfim, terminei a limpeza enchendo uma caixa grande de roupas usadas, e que definitivamente não cabiam mais dentro do meu armário. Não cabiam mais em mim, ou não combinavam mais comigo.

Eu mudei. Roupas novas precisaram vir e eu precisava achar um lugar pra elas.

O engraçado é que muitas peças que eu decidi abandonar, quase foram descartadas da última vez, mas eu pensei “ah, gosto tanto dessa...” ou “ah, essa me lembra uma situação importante”, ou até mesmo “ah, essa ta me acompanhando há tanto tempo”.

Preciso confessar que eu olhei pra muitas peças de roupas e pensei “essas ainda não estão na hora de ir embora, e podem esperar mais um pouquinho”.

É, assim é minha vida. Sempre estão entrando coisas novas, pessoas novas, sentimentos novos e ressentimentos também. E eu sempre vou precisar fazer uma limpeza pra ver o que eu posso tirar de velho, pra ceder lugar a coisas novas. E sempre terei dó de excluir alguns sentimentos ou manias, deixando sempre “pra próxima limpeza”.

Bom, ontem foi uma caixa grande. Amanhã pode ser uma caixinha de fósforos.

Depois de amanhã, quem sabe, meu armário fique vazio.




segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Uma redação que me fez pensar muito

Minha escritora favorita, Clarice Lispector, disse que a palavra é o meu domínio
sobre o mundo. E foi assim que eu descobri que queria ser escritora. Depois de ter
tido ambições bobas e passageiras de cursar odontologia, pediatria, fisioterapia e
gastronomia, descobri que Jornalismo seria o melhor caminho que me levaria a escrever
bons textos. Contar histórias é o que eu quero pra mim.
Foi assim que eu escolhi esta profissão. Mas, o que mais me surpreendeu ao
longo do curso foi exatamente a quantidade de opções que possuo para contar uma
história. Posso narrar, posso deixar subentendido, posso mostrar com fotografia, posso
deixar uma diagramação falar por mim, posso criticar, ousar, desconfiar e até inventar.
O jornalismo tem isso sim. Tem muita gente que inventa. Dessa forma, eu descobri
como eu queria contar as histórias que chegavam até mim.
Ensinaram-nos que jornalista “tem que ser” imparcial, tem que relatar os fatos
exatamente como eles são. E foi aí que eu descobri que a imparcialidade possui limites
bem estreitos, pois cada indivíduo que ouve ou presencia um fato vai interpretá-lo da
forma como bem entender. Uma mesma história tem milhões de versões diferentes,
tem muitos “outros lados”. Desde então, resolvi direcionar minhas interpretações
para um único sentido: contar as coisas como elas são, envolvendo o mínimo que eu
pudesse de minhas crenças e convicções. Só assim eu poderia chegar próximo a uma
imparcialidade (inexistente, diga-se de passagem). Assim, criei meu próprio estilo de
escrever e minha forma de exercer a profissão.
Mas, além disso tudo, também descobri a jornalista que eu não quero ser.
Comecei a vivenciar o estresse em que essa profissão é envolvida. Para ser mais clara,
não quero dizer que a vida seja fácil e sem lutas mas, o que a maioria dos jornalistas
vive, é tudo o que eu não quero pra mim. Pode ser decorrente da minha personalidade,
porém não acredito que minha realização profissional possa ser baseada em viver,
morrer e fazer ressuscitar (se preciso), pelo meu trabalho.
Sim, eu vou lutar e vou me esforçar para cumprir deveres, mas simplesmente
descobri que não quero ser escrava do trabalho como muitos jornalistas são hoje em
dia (e não os condeno por isso). Só não quero passar mais tempo em uma redação, do
que com minha família. Não quero perder amizades, pelo bem de uma pauta polêmica.
Não quero renegar meus desejos para me submeter a princípios que vão contra a
minha índole. Eu quero uma profissão que me dê prazer em ser eu mesma, e que
me proporcione realização pessoal por fazer o que amo, e não simplesmente ganhar
dinheiro e boa fama. Acredito verdadeiramente que posso ser quem eu sempre quis,
através do jornalismo.
Alguém que busca constantemente a verdade pode nem sempre alcançar seu
objetivo. Mas, um bom profissional é movido por fortes ideais, mesmo que não consiga
a imparcialidade. O importante é ser fiel aos fatos e deixar de lado as críticas pessoais e
opiniões próprias. Essa é a jornalista que eu quero ser.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Só pra não me sentir sozinho...

Leitão se aproximou do Ursinho Puff.
"Puff", sussurrou.
"Sim, Leitão", respondeu o Ursinho Puff.
"Nada", disse Leitão, puxando a pata de Puff. "Só queria saber se você estava aqui"

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Mercy


Eu tô com um texto na cabeça há um tempo, mas ainda não consegui pensar no desenvolvimento concreto dele.
Hoje eu vou fugir mais um pouquinho e mudar de assunto, por conta de influências recentes de um filme que acabei de assistir: Uma linda mulher.
Todos que me conhecem bem sabem da minha admiração pela Julia Roberts e minha fixação por filmes de conotações românticas. Nada melhor do que essa indicação para unir o útil ao agradável, mais uma vez.

Pra mim, o mais interessante da história é que são duas pessoas que desejam a felicidade. Edward (Richard Gere) não sabe disso,mas sabe que sua vida é vazia. Vivian (Julia Roberts) é uma garota de programa que sabe que ali não é seu lugar.
O encontro acontece num esquema meio clichê. Ela quer só o dinheiro, e ele quer uma companheira para os eventos de negócios. Claro que, como toda comédia romântica que se preze, eles se apaixonam no decorrer do filme.

Um amigo meu disse que todos os filmes desse tipo tem o mesmo estilo. Não discordo, mas acrescento: o legal e atraente é o desenrolar dos fatos.

Minha visão da história é diferente. Ultrapassa os limites de "uma prostituta que conhece um cara rico e se apaixona por ele".
São duas pessoas diferentes, que pensam e agem distintamente mas que tem necessidades emocionais razoavelmente parecidas. Ele busca a felicidade, através do bom andamento dos seus negócios. E ela, um final feliz de conto de fadas.

Os dois mudam no decorrer. Ele deixa de ser um cara ligadão em trabalho, trabalho e trabalho. E ela descobre que tem um pouco de classe e estilo próprio.
Ele reconhece nela uma pessoa inteligente e com um potencial único. Ela reconhece nele um cara que quer ser feliz mas não sabe por onde começa.
A princípio, tudo é baseado no dinheiro envolvido e as coisas mudam para o lado sentimental.

Enfim, só assistindo pra descobrir o quão delicioso é o enredo. Um pouco bobo, clichê e forçado... óbvio. Mas, é um filme né!

Eu gosto do final, mas não vou contar também. Só vou explicar a minha visão.
Eles tem um final feliz! Nada convencional, é claro. Mas é um final feliz.
As coisas acabam (pra Vivian) como a música do Leoni, Canção pra quando você voltar). E pro Edward, com a satisfação de realização no amor e no trabalho.
Nada de castelos, ou roupas de gala. Mas, com certeza, um príncipe e uma princesa.

De acordo com um crítico, "O filme só agradará em cheio aqueles que aceitarem embarcar numa história de contos de fada moderno, caso contrário não é recomendado. Mas para aqueles que embarcarem, não se arrependerão."
Fica a dica!



segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Entre passaportes, vistos e câmbios

Eu postei várias vezes sem explicar o motivo da mudança de nome do blog. **Dri, obrigada por me cobrar a explicação. ** =)

Enfim, acontece que isso tudo foi resultado de uma mente pensante que resolveu sair do estado mórbido de ócio e voltar a refletir sobre os motivos, razões, explicações, porquês etc...


Descobri que "No final das contas..." nem tudo é uma piada. Porque, o que são piadas senão estórias trágicas que se tornam engraçadas, ou estórias fictícias que se assemelham a um dito engraçado?
Se a vida fosse uma piada, a minha seria sem graça ou aquelas de fazer chorar de tanto rir?
Pra não cair em depressão com a resposta, resolvi mudar meu jeito de olhar pras coisas.

A partir de então, comecei a construir em mim a certeza de que essa vida é uma viagem.

Claro, tudo com um fundo espiritual enrustido.
É bem aquele livro "O Peregrino".
Na minha visão, fui feita para a eternidade (e a Bíblia prova isso).
Independente de qual lado da eternidade ficaremos, todos nós (seres humanos) fomos feitos para a eternidade. Ninguém é limitado a apenas existir neste mundo.

Assim, aprendi a gostar do fato de me sentir estranha nesse mundo totalmente corrompido pelo pecado, pelas más companias que tentam corromper os bons costumes, pela homossexualidade, pela promiscuidade, pela bebida, pelas drogas, pela prostituição, pelo sexo fora da vontade de Deus, pelas baladas, pelas raves e tantos outros eteceteras...
Quando se tem a noção de que não foi feito para este mundo, quando o Espírito Santo habita no seu coração, sem que possamos controlar, passa a existir em nós um desejo imenso e quase que descontrolado de voltar para a nossa "terra natal".
É como se tivéssemos sido mandados para habitar num País distante, com costumes bem diferentes, pessoas distintas, e você veio com um propósito: ajudar aquelas que ainda não sabem que foram feitas para a eternidade.
Mas, para isso, precisamos fazer um curso (talvez até de línguas). E muitas pessoas encaram essa viagem somente como um curso em que vivemos aqui somente para aprender.
Inútil seria, se as coisas fossem realmente assim. Viemos sim para fazer um curso, e aprender como ensinar aos outros.

Enfim, pra mim essa vida é uma viagem. Sei de onde vim, sei para onde voltarei.
A única coisa que eu realmente não sei ( e é o que mais me instiga, ao mesmo tempo que fascina) é não saber quanto tempo permanecerei aqui.
De certo, existe um limite para isso; mas de que adianta ficar pensando se o meu vôo está partindo? Carpe Diem. Aproveite sua viagem.


Minha conclusão final é sobre mim mesma: sempre me senti uma estranha, a excluída, a anti-social. E hoje, isso só me dá a certeza de que eu não sou daqui. Minha terra natal é o único lugar para o qual fui feita; é o único lugar onde poderei me sentir em casa.

Pois é, a vida é uma viagem. E para isso, de acordo com Fernando Pessoa, basta apenas existir.


Deu pra entender, agora?

sábado, 28 de agosto de 2010

Let Yourself in

Eu não consigo deixar de ser uma pessoa romântica.

Essa é a história onde "ele" encontra "ela" e a vida está apenas começando para eles!

(Fine-Tiago Iorc)

He's never been lonely
She takes his hand and all his troubles step aside
He's never felt like this before,
But he'd like to try
'Let Yourself in', it's all he's thinking about
'Let Yourself in', now he's singing out loud

I'm feeling like my life has just begun
And I'm feeling fine
I fell so alive, singin'
I'm feeling like my life has just begun
And I'm feeling fine
So fine, fine, fine

She lightens up his morning
All of his plans seem so damn easy to decide
It's not about just feeling lonely
It's more, just give it a try
'Let Yourself in', it's all he's thinking about
'Let Yourself in', now he's singing out loud

I'm feeling like my life has just begun
And I'm feeling fine
I fell so alive, singin'
I'm feeling like my life has just begun
And I'm feeling fine
So fine, fine, fine

I can't wait to find my way home
I can't wait to get to start
It will not be done, until it's all begun

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Feliz sexta-feira, 27 de agosto

Aos apaixonados, aos solteiros, aos casados, aos solitários, aos amantes, aos sonhadores

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Presente do futuro

Eu assisti aquele filme "A Família do Futuro" e encarei como uma ficcção infantil. Apesar de ser bem cheia de fantasias, cores, efeitos e produtos 'futurescos' eu achei bem criativo. Gosto de filmes de crianças. Sempre fantasiei um futuro com discos voadores, teletransportação e etcs; bem de acordo com os filmes infantis.

Hoje, descobri o que é um presente do futuro.
Dêem uma lida rápida nessa notícia e podem entender do que se trata.




Pois é, simplesmente trocaram roupas e brinquedos por ações!
Provavelmente, essa idéia vai virar moda e as crianças irão se tornar verdadeiros intelectuais preocupados com o futuro, com dinheiro, com finanças.
Vai acabar aquela história de comprar carrinho, jogos de tabuleiros, carrinhos com controle remoto.
Chega de bonecas, casinhas da Barbie, miniaturas de eletrodomésticos, e etc.

Agora a onda é comprar ações, investir no futuro.
O que eu acho engraçado(além de trágico) é: pessoas que pensam sempre no futuro, se limitam a curtir o presente. Aí, chega no final da vida e percebe que o futuro está sempre longe, e o bom presente se tornou passado.

Não sou contra ações, ou dar ações de presente pros filhos; acho que é legal pensar no futuro do seu filho.
Mas, é super mais importante cultivar momentos inesquecíveis com ele(s) e poder dizer no futuro que tem boas lembranças do passado.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O fascínio do amor

Em setembro, estréia o filme "Amor à distância"(Going the Distance). Já assisti milhares de vezes o trailer, e já me encantei. Além de contar com os atores mais fofos - Drew Barrymore e Justin Long - a história é uma comédia romântica que atrai todas as pessoas que prezam por um relacionamento, independente das dificuldades que possam vir a enfrentar. Pode-se dizer que narra os problemas e turbulências de uma relação amorosa à distância. Acho que escolheram o elenco perfeito. Drew é fofa e tem todo o perfil da personagem principal. Justin já havia me surpreendido com Ele não está tão afim de você e desde então passei a admirar suas interpretações. Enfim, juntaram dois dos melhores personagens de comédias românticas pra fazer esse filme.
Sobre a história (Sinopse de um site)

Não é uma graça? Ah, quem me conhece sabe que esse filme é exatamente o meu estilo.

Além disso, acho que é um assunto muito vasto. Partindo do pressuposto de que há casais que só se encontram no final de semana, podemos considerar que também é um namoro à distância.

E o que dizer daqueles casais que moram na mesma casa mas é como se estivessem a quilômetros de distância um do outro?

Essa história de distância é complicada e só compreendida por quem passa por isso. Não adianta ouvir a opinião de um solteiro, dizendo que "qualquer distância é superada pela internet, hoje em dia".

Discordo, até que me provem o contrário. Até onde eu sei, não existe[ainda] uma forma de conversar com alguém em outro continente e sentir o toque das suas mãos pela webcam. O que diremos, então, do beijo? E do abraço? E do afago no cabelo? E daquela sensação gostosa de assistir um filme de mãos dadas?

Telefone nenhum pode preencher isso. Muito menos a internet. Que dirá, uma carta!

Anyway, o que eu quero dizer é: Comparando com um casamento, por exemplo. Só vai dar certo se ambos se esforçarem para diminuir a distância entre eles, mesmo que seja só entre os travesseiros. Nada vem sem esforço, ainda mais quando se trata de relacionamentos (em geral).


Tá, pra não ficar muito extenso eu páro por aqui.

Fica a dica do filme, e espero que todos um dia se surpreendam em relação ao amor.


De longe te hei de amar- da tranquila distância em que o amor é saudade e o desejo, constância.
(Cecilia Meireles)


PS.: O próximo post explicará a mudança de layout e do nome do blog!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

As vezes, vale a pena escutar Ira!

Por entre ruas, entre carros e placas
Luzes, cheiros e toques

Eu sou um poço de sensibilidade
te buscando na cidade
Eu sou um poço de sensibilidade

Entre veludos e cetins
Fantasias e brinquedos
Desejos e um certo medo
Cheiros e toques

Eu sou um poço de sensibilidade
Te buscando na cidade
Eu sou um poço de sensibilidade

O seu sorriso no meu dia-a-dia
A sua palavra em meu vocabulário
Minha professora, eu aprendi tudo errado
Te buscando na cidade
Eu sou um poço de felicidade

Com seu nariz furando o vento
Com um certo ar de autoridade
Eu fico louco, louco de saudade
Sou um cara afortunado
perto de ti eu sou um poço de sensibilidade.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

sexta-feira, 30 de julho de 2010

A exceção

Ontem eu [re]assisti o filme Ele não está tão afim de você. Já ouvi algumas críticas, mas isso sempre tem.
O negócio é o seguinte: eu cheguei a uma conclusão;

Hoje em dia, as mulheres correm atrás dos homens e não tem mais aquele negócio de deixar eles ralarem um pouquinho pra conseguir o que querem. Hoje, as mulheres também tem iniciativa.
Não sou contra, aliás, acho que isso é bem legal as vezes porque mostra o quanto a mulher é segura.

Mas a conclusão que eu cheguei é: não adianta as pessoas tentarem manter o romantismo fora das conversas, ou dos filmes ou das músicas. Eu sou romântica e vou achar o amor em tudo o que acontecer.
Eu sou daquelas que acha sempre um motivo pra ficar feliz num filme que só tem história triste. Ou aquela que pega uma frase de uma música e transforma numa história de amor(mesmo que só na minha cabeça mesmo)
Eu sou aquela que assiste um filme romântico e compara todas as cenas com a minha própria vida.
Eu sou aquela que sonha com casamento, filhos e final feliz.

Realmente, eu não pertenço a esse mundo porque o amor foi tirado desse lugar, à força.

É, eu sou mais ou menos a GIGI do filme. Eu tenho expectativas, e por mais que eu me decepcione pelo menos ainda sei que o amor reina dentro de mim.

Indico o filme pra quem gosta de histórias com finais legais.



That's it


quinta-feira, 29 de julho de 2010

E nada vai conseguir mudar o que ficou

Não é nada romântico, muito menos homenagem a alguém específico.
É só que, eu tava lembrando do que passou...
O que será que ficou?

Tudo na vida muda, mas nem tudo passa. Os amigos mudam, mas as situações engraçadas e [principalmente] as trágicas sempre ficam. Elas não passam.
Ficam guardadas naquele lugar que a gente sempre gosta de recorrer quando tá triste ou com saudade.
Acho que as memórias[tanto boas como ruins] ficam guardadas numa espécie de baú com formol. Não dá pra alterar, não dá pra se desfazer. Elas estão lá. As vezes esquecemos que estão, é fato, mas elas continuam lá.

Pense bem... Você pode se esquecer daquele domingo à tarde brincando com seus primos. Mas, ele continua existindo no seu passado.

Sim, não nego, as coisas mudaram. A gente agora tem outros problemas.
Mas, nada vai conseguir mudar o que ficou.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Um grande espaço no tempo

Sim, abandonei de leve esse blog. Foi sem querer, e bem querendo. Foi por preguiça e por não ter o que queria escrever.
Mas eu gosto daqui. Eu gosto do meu desarrumado. Gosto de escrever e aqui é "meu quarto".

Mas, essa bagaça vai mudar. Vô voltar a escrever e mesmo que seja só pra mim.
Vou parar de ficar achando que as pessoas podem não gostar do que eu penso, porque eu descobri que ser certinha(pro mundo) significa que eu sou um extraterrestre no meio das pessoas.

E sabe? Aprendi a gostar de ser um extraterrestre. Eu não sou daqui. Nunca fui. Vim parar aqui por um motivo, e já sei bem qual é.
Só não quero me acostumar com a vida daqui, e parar de viver. Só não quero conhecer demais esse lugar, e esquecer de buscar a sabedoria.

To mudando. Me dá um tempo, pára de me cobrar (risos).

Vou falar de música, vou falar de filme. Vou falar do que eu quiser.
Não tão escrevendo um monte de merda por aí, invertendo os valores e achando que o feio é bonito? Então... deixa eu mostar minha visão olhando de onde estou.
Chega de me esquivar pra tentar ser igual. EU NÃO SOU IGUAL.
Eu sou assim, e se deu certo até agora (mesmo com contratempos)...

vai dar tudo certo no final!


Hoje, indico:
http://tinyurl.com/35znr33

Curte aí e não reclama. Foi você quem quis visitar meu blog.


(HAHAHAHAHA).






é sério

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Wedding Bell Blues

Quem sonha com casamento, sente-se no mínimo inspirada pelo sons de sinos, não é?

 

Para quem faz planos de casamento, ou ao menos sonha em se casar um dia… permito que HOJE sonhem em casar-se com meu querido, Bill.

The 5th DSimension

terça-feira, 11 de maio de 2010

brincadeira de criança

Tava lá na casa da vó. " Vamos brincar de pega-pega?"
-Vamo. Comigonãomorreu!
(resmungos de quem foi 'premiado') -Vô contar até três.
-Nem vem, nem vem > http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=17086118

A gente chega na adolescência e se sente muito adulto pra brincar assim. Chegamos na juventude e nos achamos muito maduros e sérios pra brincar.
Aí, bate a saudade dos pega-pegas, esconde-escondes, polícia-e-ladrão, jogo da verdade.

Falava errado e nunca liguei. Picles,pique, plique... tanto faz! Eu fui feliz (ainda sou), e passou tão rápido!


segunda-feira, 10 de maio de 2010

tudo sob o meu controle

as palavras realmente significam aquilo que EU quero que elas signifiquem? Nem mais, nem menos.

Ok, tenho tudo nas minhas mãos. Ofensas, elogios, desculpas e todo o repertório comum de relacionamentos.

E eu tenho a força!!!



... e a responsabilidade

quarta-feira, 3 de março de 2010

E a alegria me contagiou...

A minha mãe sempre falou que era um momento lindo e mágico, mas pra mim sempre foi meio nojento. (risos)

Até que a madrugada no hospital começou a me deixar ansiosa.
-"Carol, amanhã você tem aula"
-"Não saio daqui sem ver a carinha do meu sobrinho, mãe"

Aí o médico apareceu. "vocês podem assistir o parto se quiserem".

Não pensei duas vezes. Não vou negar que foi no mínimo estranho ver minha prima-irmã dando a luz, e ver uma pessoinha sair de dentro dela.
Mas, até hoje, foi o momento mais lindo que eu já vi


Senti tão forte o poder de Deus na minha vida, olhando pra aquele bebezinho que eu tanto amo desde que soube que ele existia.
Foi incrível ver aquele milagre na natureza acontecendo bem na minha frente. Foi incrível acompanhar a gestação da minha irmã durante todos os meses. Foi incrível escutar o coraçãozinho batendo nos primeiros meses de vida dentro da barriga ainda.
Foi incrível sentir que mais uma vida viria ao mundo, pelas misericórdias de Deus.

Naquele momento, em que o mundo pra mim parou e só havia aquele bebê lindo chorando ao sair do "berço quentinho" na barriga... a alegria me contagiou!

Eu tenho o maior prazer de falar dele pra todo mundo, de falar dos olhinhos tão pequenininhos, dos dedinhos da mão dele, do narizinho, do cabelinho pretinho...

Coisas tão pequenas, mas que o conjunto todo já inundou meu coração de alegria!

Meu pequeno, que Deus me ajude a te dar todo o amor que há muito tenho guardado pra você.


Sim, a alegria me contagiou...
colaborem para que ela continue!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

morro e não escuto tudo

Fiquei abismada. Acho que qualquer pessoa com um coração, ficaria.

Entrei na sala da minha chefe pra entregar umas coisas pra ela. Conversávamos sobre algo que não me lembro, com detalhes.
Mas, falávamos sobre a tragédia no Haiti.
Ela me disse que uma paciente entrou na sala dela um dia desses e começou a conversar com ela sobre toda essa ocorrência. No meio do diálogo, a paciente disse: "eu acho 'bem feito' pra aqueles Haitianos, isso que aconteceu".

Com cara de abismada e totalmente despreparada pra aquela frase, minha chefe disse: "Coooooooooomo assim?"
(paciente)- A Sra. não sabe que foram eles quem inventaram aquele negócio de vodu, que fica espetando as pessoas pra fazer magia negra? Então...


Sem precisar dar continuidade à história, mesmo porque eu nem quis saber o que elas conversaram depois, posso dizer que essa pessoa vive uma vida triste e amarga.
Ok, e se os haitianos mais antigos inventaram mesmo o Vodu?
O que uma criança de dois anos que perdeu sua casa, não tem hospital para socorrê-la enquanto seu corpo está sangrando, não tem água pra beber, e perdeu seus pais, TEM A VER COM OS HAITIANOS ANTIGOS QUE INVENTARM O VODU?

Eu queria muito saber, porque as pessoas gostam de generalizar uma situação?
Porque o que uma pessoa faz, culpa multidões inocentes, na lei dos homens? (Ou daquela paciente)

Fiquei com a cabeça pesada ao tentar entender esse tipo de raciocínio.

Seria como se um bebê nascesse já culpado pelo pai que matou uma família num assalto.


ok ok, sejamos diretos: o pecado entrou no mundo por duas pessoas, e apodreceu o mundo inteirinho.
Mas, o que leva uma pessoa a pensar que a catástrofe atual é somente a justiça?

Eu não entendo muito bem isso.
Quem entender, por favor me explique... se precisar, desenhe!

Mas, pra mim, isso é pura falta de sensibilidade e amor.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

aquela mesma série de sempre

Eu sei que pode parecer repetitivo, mas eu adoro Friends!!

Todo dia, as 18:30hs já estou quase no final do meu expediente.
O que me dá alívio é chegar ao final do dia, e final do dia significa: ir embora, e assistir Friends.

Posso passar o dia inteiro agitada, mas quando começa a tocar "I'll be there for you"... pára tudo.
É o meu momento, é a minha hora de descontrair.

Sei que tem mil e uma séries passando na NET, e entre essas, pelo menos umas 5 eu acompanho.
Mas, não tem nenhuma que me faça relaxar tanto como FRIENDS.

O humor ininteligível do Chandler, as músicas cheias de boas melodias da Phoebe, os lances loucos de romance entre Ross e Rachel, as manias de limpeza da Monica, e o cômico Joey que nunca entende piadas que ele mesmo não tenha feito.
Não posso esquecer do "OH MY GOD" da Janice, ou do amor platônico por Rachel, do Gunther.
Nem da linda EMMA e o encantador Ben.
Muito menos da irmã gêmea da Phoebe que só aparece de costas quando tá com a Phoebe, nem do irmão mais novo delas que queria se casar com uma professor idosa.
Claro que tem muitos outros como o caso romântico da Monica com o amigo do pai dela(Richard), ou a chefe da Rachel que tem uns lances com o Chandler, ou o namorado da Phoebe que foi pra longe e depois volta algumas vezes. Mas o que mais gosto é o que se casa com ela no final.
Não dá pra ficar falando das namoradas do Joey, porque... o Joey não pode ser levado muito à sério.rs
Claaaaro que eu não poderia me esquecer no "naked guy" que mora em frente ao apartamento da Monica. O episódio que eles cutucam ele, para ver se ele estava morto é simplesmente inesquecível.



É impossível não ficar encantada com essa série.
As vezes, as piadas fazem tanto sentido pra mim que até procuro os vídeos na internet pra rever aqueles momentos.

Enfim, é quase um vício.

É aquela mesma série de sempre, só que cada capítulo repetido, tem um novo sentido pra mim.

That's all folks!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010